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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Frida

Cheiro de mato molhado
Vejo as cores da sua alma
Pinto o meu sofrimento
A dor que me consome as vértebras
Saudade do leite materno
Perda de um sonho de mulher
Ser mãe, ser viva, ser Frida
Mulher inteira, guerreira
Lhe dei meu ventre para todo o sempre
Rompi barreiras
Transgredi as normas
Com meus pés na terra infértil
Não lhe dei a vida
Sinto-me esquecida
Só consigo enxergar as cores do meu grito de dor
Quero meu amor! Meu Diego! Meu pintor!
Mesmo sofrida
Serei eternamente sua Frida.

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